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Brasil é palco de muitos milagres que levaram a canonizações e beatificações

Brasil é palco de muitos milagres que levaram a canonizações e beatificações O miraculado Paulo Gontijo na missa de canonização de Elena Guerra na praça de São Pedro, Vaticano | Henrique...

Brasil é palco de muitos milagres que levaram a canonizações e beatificações O miraculado Paulo Gontijo na missa de canonização de Elena Guerra na praça de São Pedro, Vaticano | Henrique Mendes Vários milagres que levaram a beatificações e canonizações aconteceram no Brasil. Para o membro da Academia Brasileira de Hagiologia (ABRHAGI) Victor Hugo Barros, isso está muito ligado à devoção popular, que faz com que os brasileiros tenham muita proximidade com os santos ou pessoas com fama de santidade e peçam a intercessão deles. “Aqui, a gente teve uma construção de Igreja muito baseada na devoção popular”, disse Victor Hugo à ACI Digital, citando, por exemplo, “as festas dos santos, as irmandades, as confrarias”. “Isso tudo fez com que o Brasil se tornasse um país muito amigo, digamos assim, dos santos e daquelas pessoas que morreram com fama de santidade. Então a devoção popular é a principal causa desse pedido de intercessão das pessoas”, disse. Victor Hugo, que ocupa a cadeira número 13 da ABRHAGI que tem como patrono santo Antônio de Sant’Anna Galvão, destacou também o fato de “o Brasil ainda hoje ser o maior país católico do mundo”. Segundo Victor Hugo, não há ainda uma lista oficial catalogando todos os milagres ocorridos no Brasil e reconhecidos pela Santa Sé em processos de beatificação ou canonização. Mas, citou alguns casos recentes, como o milagre da beatificação de Carlo Acutis que, para ele, “é um dos mais emblemáticos e que ficaram mais famosos recentemente”, por causa da canonização ocorrida em 7 de setembro. O milagre que levou à beatificação de são Carlo Acutis em 2020 aconteceu em Campo Grande (MS), em 2013. Matheus Vianna, à época com três anos, ficou curado de uma anomalia grave no pâncreas depois de venerar uma relíquia de Carlo Acutis no dia 12 de outubro, na capela Nossa Senhora Aparecida, hoje santuário Nossa Senhora Aparecida e São Carlos, levado por seu avô. Victor Hugo citou também o milagre da canonização de santa Elena Guerra. Em 2010, o aposentado Paulo Gontijo caiu de uma árvore e teve traumatismo craniano. Ele teve morte encefálica declarada, mas foi curado pela intercessão da então beata Elena Guerra. O milagre foi reconhecido pela Santa Sé e Elena Guerra foi canonizada em 20 de outubro do ano passado. No mesmo dia, também foi canonizado José Allamano, fundador dos missionários e das missionárias da Consolata. O milagre da canonização aconteceu em Roraima e foi recebido pelo indígena Sorino, que mora na missão Catrimani, reserva indígena do povo Yanomami. Sorino foi atacado por uma onça em 1996 e ficou gravemente ferido na cabeça. Ele foi socorrido pelas missionárias da Consolata que trabalhavam na missão Catrimani e o levaram para o hospital de Boa Vista (RR). Era o primeiro dia da novena ao então beato José Allamano e as missionárias ofereceram a novena na intenção da recuperação do indígena, que ficou curado. Em 2017, foram canonizados os pastorinhos de Fátima, são Francisco e santa Jacinta Marto, também por causa de um milagre acontecido no Brasil. Em 2013, o menino Lucas de Oliveira, de Juranda (PR), caiu de uma janela de 6,5 metros, teve traumatismo craniano e perda de tecido cerebral. Foi levado ao hospital e precisou passar por cirurgia de urgência. Segundo os médicos, caso sobrevivesse, viveria em estado vegetativo ou, na melhor das hipóteses, com graves deficiências cognitivas. A família recorreu às orações de religiosas carmelitas, que pediram a intercessão dos pastorinhos para a cura do menino, o que aconteceu e ele voltou para casa sem sequelas. Em 2016, aconteceu a canonização de santa Teresa de Calcutá, depois que a Santa Sé reconheceu o milagre pela intercessão dela alcançado pelo brasileiro Marcílio Haddad Andrino, natural de Santos (SP). Ele foi curado de oito abscessos cerebrais pela intercessão da fundadora das Missionárias da Caridade em 2008. Também santa Gianna Beretta Molla foi elevada aos altares depois de milagres acontecidos no Brasil, tanto o de sua beatificação quanto o da canonização. O primeiro aconteceu em Grajaú (MA), em 1977, em um hospital que teve ajuda do irmão de Gianna, padre Alberto Beretta, para sua fundação. Na época, Lúcia Silva Cirilo, que era protestante, deu à luz um bebê morto. Dias depois de ter alta, começou a sentir dores e foi levada às pressas ao hospital. Os médicos constataram uma fístula retal-vaginal, que não tinha como ser operada naquele hospital. Ela teria que ser levada para São Luís (MA), a 600 quilômetros de distância, mas em suas condições era arriscado. Uma religiosa, então, começou a rezar pedindo a intercessão da “irmã do padre Alberto” e Lúcia ficou curada. Com esse milagre Gianna Beretta Molla foi beatificada em 1994. O segundo milagre aconteceu em Franca (SP), em 2000. Elisabete Comparini Arcolino estava grávida de seu quarto bebê quando, aos quatro meses de gestação, a bolsa se rompeu e ela ficou sem líquido amniótico. Os médicos recomendaram o aborto, porque o bebê não sobreviveria, mas os pais recusaram. Motivada pelo bispo local, Diógenes Silva Matthes, Elisabete pediu a intercessão da então beata Gianna Beretta Molla. A gravidez seguiu por mais quatro meses e foi marcada a cesariana. Embora os médicos previssem que a bebê morreria ou, se sobrevivesse, teria uma vida vegetativa, a criança nasceu normal e recebeu o nome de Gianna. Elisabete teve problemas com a placenta e ficou em coma, mas também se recuperou. Depois do reconhecimento desse milagre, Gianna Beretta Molla foi canonizada em 2004. Há ainda o milagre da canonização de santa Josefina Bakhita, alcançado por Eva Tobias da Costa, de Santos (SP). Em 1992, ela sofria com úlceras graves causadas pelo diabetes. Depois de receber um santinho da então beata Josefina Bakhita, passou-o sobre as feridas antes de dormir e, no dia seguinte, acordou com as lesões cicatrizadas. Bakhita foi canonizada em 2000. Além desses casos, há também os milagres por intercessão dos beatos e santos brasileiros ou que viveram no Brasil. Ao falar sobre o papel da devoção popular na confiança que o católico brasileiro tem para pedir a intercessão de pessoas com fama de santidade, Victor Hugo Barros ressaltou a importância de “uma catequese bem organizada e bem feita” para orientar essa devoção. “Essa situação do brasileiro de confiar muitas vezes em alguém que ele não conhece, que não é do país dele, para poder devotar ali as suas orações, as suas intenções, se deve muito a essa tradição da devoção popular que a gente tem, que ainda hoje é muito forte no nosso Brasil, mesmo em áreas onde a igreja tem uma penetração muito forte”, disse. Segundo ele, tanto os documentos do Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Celam) quanto do Concílio Vaticano II “afirmam essa necessidade de acolher a devoção popular, mas, ao mesmo tempo, de purificá-la”. Para Victor Hugo, isso é importante “para se tirar a ideia que algumas pessoas têm de que os santos são milagreiros, porque os santos, na verdade, são intercessores”. Além disso, Victor Hugo destacou que os santos e pessoas em processo de canonização “não devem ser lembrados apenas como aqueles que intercedem pelos milagres, mas sim e sobretudo, como exemplos para cada um de nós”. “Daí o uso das imagens deles, dos quadros, para nos lembrar exatamente de que eles conseguiram ser outro Cristo na terra, porque é a função do cristão e, por isso, todo cristão tem a vocação universal à santidade”, disse. Natalia Zimbrão é formada em Jornalismo pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É jornalista da ACI Digital desde 2015. Tem experiência anterior em revista, rádio e jornalismo on-line. Vestidos de vermelho com bolinhas brancas, milhares de romeiros de todo o Nordeste participaram da festa da beata Benigna, entre os dias 15 e 24 de outubro. A cor das roupas lembra o vestido usado pela menina Benigna no dia de seu martírio, e representam promessas, graças alcançadas e devoção. A tradição de vestir-se como o santo de devoção é comum em vários santuários do Ceará. Frei Galvão é um ilustre desconhecido, diz franciscano que atua no santuário do primeiro santo brasileiro “Eu diria que ele é um ilustre desconhecido, frei Galvão é o nosso primeiro santo brasileiro e está aquém ainda de ser mais explorado pelos fiéis católicos brasileiros”, disse à ACI Digital o vigário do santuário de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, em Guaratinguetá (SP), frei Leandro Costa. Segundo ele, embora seja muito conhecido pelas pílulas de fé, frei Galvão, que será celebrado no sábado (25) pela Igreja, tem muito a ensinar por sua vida de santidade. “Quando são João Paulo II beatificou a então madre Paulina [do Coração Agonizante de Jesus], em 1991, ele disse que o Brasil precisava de santos. Hoje, eu diria que nós precisamos reconhecer os nossos santos. Temos santos de casa, santos que foram nossos vizinhos”, disse o fundador da Academia Brasileira de Hagiologia (ABRHAGI), José Luís Lira. Para ele, embora haja santos e beatos brasileiros, além de centenas de causas de beatificação e canonização, a devoção a eles ainda não é comum no país. --- Fonte: ACI Digital URL Original: https://www.acidigital.com/noticia/65263/brasil-e-palco-de-muitos-milagres-que-levaram-a-canonizacoes-e-beatificacoes

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